E-PROINFO / MEC – NIED
CURSO: TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO - TIC’S
PROFESSOR: JORGE ANDRADE
ALUNA: EUZIRENE LEÃO
TURNO: NOITE/100HS
Atividade - 4.3
PERREIRA,
Silvio da Costa. Mídia educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos
trabalhos realizados nas escolas de Ensino Fundamental em Florianópolis. IN.
TORNAGHI, Alberto José da Costa, PRADO, Maria Elizabete Brizola Brito, ALMEIDA,
Maria Elizabete Biancocini.Tecnologias
na Educação: ensinando e Aprendendo com as Tic: Guia do Cursista- 2 ed.
– Brasília : Secretaria de Educação a Distância, 2010.
Segundo
Pereira (2010) é crescente as novidades no campo tecnológico e comunicacional
no mercado brasileiro, desde o advento de domínios técnicos da eletricidade e
das ondas eletromagnéticas, as novas tecnologias vem se expandindo e alterando
a forma de comunicação entre as pessoas, ao mesmo tempo disseminador de
cultura, moral e ideologia, de forma mais rápida e diversificada.
Possibilitando assim, a massificação de uso dos equipamentos eletrônicos,
alterando também a maneira de comunicação entre as pessoas.
Sobre
esta questão Belloni (2005), acrescenta, que a expansão tecnológica e o uso das
técnicas, remete ao individuo o despertar de consciência e a forma de agir no mundo a sua volta, portanto, há de se
refletir quando a utilização dos meios de comunicações e como elas interferem
em nossas vidas, que requer uso de forma critica, criativa e reflexiva, fazendo
seleção das mídias que realmente atendam as nossas necessidades e as mídias
comunicacionais que devemos evitar. Tendo aquelas que influenciam negativamente
e perigosamente para o individuo.
A
escola e a sociedade devem compreender a importância dos grupos sociais e dos
meios de comunicações como espaço educativo de crianças e jovens. Ou seja,
conceberem a importância das mídias como aliadas do processo educativo, e o seu
papel no processo facilitador e disseminador de informações e produções tendo-a
como espaço de difusão e comunicação do processo educativo.
No
Brasil, existe ainda uma cultura pelo uso das mídias televisiva e de radio,
pouco tempo se dedicam ao hábito leitura
em material impresso, mas existem uma parcela considerável de pessoas que
utilizam a internet, para bate papo informal (KIDDO’S-LATINA AMERICA KIDS
STUDY, 2003, p.01).
No
entanto, pesquisas revelam que a procura por textos impressos é ainda maior do
que aqueles de caráter orais ou visuais divulgados nas mídias. Segundo a
concepção de Oseterreicher (1997), não se deve diferenciar textos orais e
escritos, pois ambos são formas de expressões comunicativas e vistos como
veículos que expressa as suas diferentes dimensões.
Já
Vilcher (1984), revela outro pensamento, com foco em um plano discursivo, onde
inclui textos sonoros, imagéticos e escritos se aproximam de forma a dar
sentido interpretativo e amplo na comunicação. Portanto, as diferentes formas
de linguagem expressadas no âmbito da TV, do vídeo, do filme como do computador
utilizam o processo semiológico da comunicação por contemplar signos e códigos
da significação na compreensão das mensagens.
Dessa
forma, Orofino (2005, p.84), faz uma classificação e amplia o conceito ao
salientar que o código verbal / texto ambos utilizam no processo comunicativo textos
orais ou escritos, já o código iônico ou imagem, referem-se ao estado das
imagens paradas ou em movimentos, bem como todas a dimensões de imagem que
concebemos ou utilizamos. Enquanto, o código sonoro, e concebido pelas
diferentes formas que indicam a sonorização da informação, ou seja,
musicalidade, ruídos e etc.
Porém,
é importante resaltar a evolução das mídias ao longo dos séculos, na concepção
de Silverstone, esse processo é caracterizado como um grande salto na conquista
da cidadania e sua ampla dimensão no século XXI, requerendo dos indivíduos: “graus
de conhecimentos que até agora poucos de nos têm. Requer do individuo que saiba
ler os produtos de mídias sejam capazes de questionar suas estratégias” Silverstone,
(2003, p. 58) requerendo do individuo conhecimento e habilidades para além da
alfabetização da sociedade da mídia impressa.
Para
ele as diferentes formas de comunicação das mídias, seja no formato de leitura,
escrita, sonora, visuais constituem-se cada uma com um produto midiático. Que
requer do individuo interação, conhecimento e habilidades na utilização do
recurso tecnológico, ou seja, saber fazer, ser e interagir refletindo sobre o
processo de construção da aprendizagem. Considerando que a alfabetização/letramento
das mídias na sociedade atual, “ é tão importante para os jovens como as formas
tradicionais de alfabetização/letramento em relação aos textos impressos”
(BUCKINGHAM,2003, p. 4).
Sobre
a ótica do senso comum com a linguagem audiovisual consiste que a mesma é mais
clara e compreensível, enquanto, as mídias apresentam diferentes
interpretações, com linguagem e gramática que expressam ideias amplas do mundo
tecnológico. Center For Media Literacy, (2003, p. 01), enfatiza que, o
crescimento mídias no âmbito de alfabetização/ letramento midiático, deve
promover ao individuo, conhecimentos e habilidades ao utilizar de forma
autônoma, criativa e critica, ao mesmo tempo como aliada ao processo
educacional.
Balloni
(2005) acrescenta que, a explosão tecnologia cresceu e se expandiu de forma
acerelada, ampliando assim, os processos comunicativos das redes sociais. Por
isso, torna - se necessário elencá-los no âmbito da educação. Já na concepção
de Porcher e Fridmam, “o mundo contemporâneo é caracterizado por uma
tecnificação crescente, não só no mundo do trabalho), “mas nas outras formas de
da vida social [...] (BELLONI, 2005, p. 17).
No
entanto, com relação às mídias utilizadas na escola Belloni, (2005, p. 09)
acrescenta que as mesmas devem ser integradas entre a “tecnologia e informação
(TICs) e a educação deve se dar em duas dimensões indissociáveis com ferramenta
pedagógica e com objeto de estudo”. Enquanto, Buckinghan apresenta uma terceira
dimensão “por enfatizar o desenvolvimento da criatividade dos jovens e a
participação na produção de mídia às mídias- educacionais estão habilitando
suas vozes a se fazerem ouvidas” BUCKINGHAN, 2003, p. 14.
Nessa
perspectiva, a linguagem tem que ser dinâmica e interativa, por ser instantânea
como o Twitter, onde o individuo expressar-se através de 140 caracteres ao
escrever uma mensagem. Dessa forma, a alfabetização /letramento das mídias o
indivíduo precisa se apropriar não só do conhecimento de leitura e escrita mais
da linguagem comunicativa que as mídias oferecem a cada época.
No
estudo elegendo as mídias na educação escolar, um dos conceitos chave na
expressão idealizada pelo British Film Insttitute (BFI),abrangendo o currículo
escolar, com ênfase na mídias, nas escolas primarias inglesas, defendidas por
Bazalgette ( 1992) é concebido por seis conceitos: Agência, categorias,
tecnologias, linguagem, audiências e representação.
Agência-
reporta-se a capacidade do individuo agir por meio das mídias e expressar
o saber midiático pelas diversidades de
linguagem comunicativas.
Categorias-
entendidas com aquelas que representam as diferentes formas de comunicação de
uma informação ( noticias, esportes, novelas, documentários, ou programas
humorísticos e etc).
Tecnologia
– consiste em empregar o conhecimento tecnológico ao mesmo tempo em que
deve-se, ter a consciência do que pode ser feito com esse conhecimento e
habilidades.
Linguagem
– reporta-se ao significado dos textos midiáticos, que irão influenciar a
interpretação e concepção de quem ler, ao mesmo sendo capazes de gerar
aprendizagem através das mídias.
Audiências
– nesse quesito as mídias educacionais, são elementos colaborativos ao eleger
os textos midiáticos que abrangem os indivíduos no âmbito individual ou
coletivo, capazes de gerar aprendizagem dos sujeitos.
Representação – é como concebemos os textos
midiáticos ou não, tendo-os, como uma representação da realidade, que o
individuo age e compreende o mundo social. Dessa forma, o texto e o mundo real,
buscam representar e compreender que a audiência é também um produto de mídia.
Experiência de Navegar Livremente
http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=30A829DB767CA6645942CB7CF4D5F813
Mapa Conceitual
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Tecnologia na Minha Escola
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Reflexões Iniciais
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Ativ1.3
| 09-2012 | ||
| (08/09/2012) Anotação aluno: O vídeo de Lasdislau Dowbor retrata que diante da evolução tecnológica, a escola necessita repensar a sua função social, não como lecionadora, mas organizadora do conhecimento. Isto implica em mudanças de paradigma, de uma escola tradicional conteudista para uma escola organizadora do conhecimento, utilizando os diferentes espaço escolares como a biblioteca, o uso das tecnologias da informação, (as diferentes mídias) como aliadas e com abrangência de diferentes temas que envolve as atividades humanas como: segurança, saúde, educação, habitação, valores étnicos dentre outros, que possam viabilizar uma aprendizagem significativa. Ao mesmo tempo em que a escola esteja formando cidadões interativo e portadores de habilidades tecnológicas de utilização no contexto social. Visto que os alunos fora da escola já possuem o domínio tecnológico e está continua a utilizar método ainda tradicional . Portanto, cabe a escola juntamente com os professores capacitados aliarem as ferramenta tecnológicas as sua metodologias escolares, e viabilizarem esses conhecimentos aos seus alunados. Pois, o mercado de trabalho exige do cidadão competências e habilidades com o uso tecnológico e a escola tem que assumir o seu papel de formadora e organizadora desse conhecimento. Ensinado os alunos, a pesquisar, a estudar, e a colecionar os assuntos de maneira proveitosa para uma aprendizagem mais prazerosa e significativa.
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